As vezes você só escreve pra aliviar, é como se o papel ou o computador fossem te ouvir.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
“Tá confuso. Aqui dentro tá tudo tão desorganizado, nada está em seu devido lugar.Minha resposta pra qualquer pergunta é “sei lá”. Meus olhos já não são mais tão profundos, aqueles olhos que costumavam ser pidões, sempre querendo mais carinho não passa de um olhar semicerrado, sempre analisando como um gato que quer pegar um pássaro. Meus dias são monótonos, minhas palavras, gestos são os mesmo. Eu não fui programada pra viver sem você, meus circuitos dão curto quando você não está aqui. Além de monótonos meus dias também são solitários, sem sorrisos que eu costumava dar involuntariamente pra qualquer um. É eu deveria ter aprendido a esperar o momento certo, ter aprendido a calcular cada passo, cada dia, cada segundo. Eu deveria ter aprendido a pensar antes de sair por aí oferecendo o meu coração. Eu deveria ter aprendido da primeira vez, mas não. Sou teimosa, gosto de desafiar o futuro, o destino. Gosto de ver do que o destino é capaz. Mas agora só quero que o destino, pra mim, pare. Não faça nada, deixa como está. Deixa que eu vou aprender a viver sozinha, só não quero mais uma de suas provas destino. Me deixa, quero aprender a ser forte o suficiente pra resistir contra o amor, um amor que arromba a porta da frente do meu coração. Só quero aprender a ser imune. Só isso”
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